Esta semana explodiu a notícia de que a marca Zara, que faz parte do grupo espanhol Inditex, estaria envolvida em crimes de exploração de trabalho escravo. A fornecedora da rede espanhola no Brasil mantinha uma casa em São Paulo com 15 bolivianos e um paraguaio, trabalhando em condições irregulares.
Ontem, o grupo Inditex declarou que vai revisar o sistema de produção de seus fornecedores no país para garantir que não haja exploração dos funcionários. A companhia também exigiu que o fornecedor responsável pela subcontratação irregular reverta à situação. No Ministério do Trabalho e Emprego, MTE outras 20 investigações sobre grifes de roupas nacionais e internacionais de nomes ainda não revelados estão em andamento.
A notícia foi manchete nos principais jornais e o tema chegou a ser Trendtopics Brasil do Twitter. O consumidor de hoje, que presta muito mais atenção aos temas que dizem respeito a ética das empresas, se dividiu. Veja aqui a opinião dos paraenses:
“O que me deixou mais descontente com a marca, foi o pronunciamento da Diretora querendo jogar a culpa em cima desses trabalhadores. Sei que outras tantas lojas também usam de tal serviço, e que estamos longe de imaginar, mas eu afirmo e reitero, não compro e sempre que alguém falar de marca e tocar no nome da ZARA, irei lembrar desta matéria”. Adriana Sá – jornalista.
Atenção: No próximo post você confere o que fazer em um momento como esses. Em matérias especiais sobre gerenciamento de crises. Não perca!